O Ministério da Saúde esticou o prazo da imunização de gestantes, crianças e doentes crônicos contra a gripe A. Confira as novas datas
A vacina, de distribuição gratuita, diminui --e muito-- as chances de se desenvolver a doença. “Isso porque ela carrega fragmentos do vírus, incapazes de causar o mal, mas que estimulam o sistema imunológico a produzir anticorpos”, afirma o médico infectologista Celso Granato.
Na prática, ao receber a imunização, o organismo age da seguinte maneira: ao atingir a corrente saguínea, aquele pedaço de vírus chamará a atenção das células de defesa, que produzirão um anticorpo contra o invasor. Após exterminar o falso inimigo, esses soldados memorizam seu perfil e ensinam outras integrantes do sistema imunológico a atacá-lo. Dessa forma, se a pessoa entrar em contato com o vírus H1N1, seu corpo o reconhecerá e irá se defender e exterminá-lo.
Efeitos colaterais
Essas vacinas raramente causam algum tipo de alergia. “No máximo, o local da aplicação poderá ficar um pouco avermelhado e dolorido”, completa o pediatra Renato Kfouri. Segundo ele, a imunização só não é recomendada para quem apresenta alergias graves à proteína do ovo. Isso porque o vírus usado na fabricação da substância é criado em ovos embrionados. E, quando ele é extraído para a elaboração da vacina, pode carregar pequenas partes da proteína do ovo, o que leva às reações alérgicas.
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