E você, Lava ou Limpa?

Beijar na boca é saudável?

Cada gota de saliva possui mais de dois bilhões de bactérias diferentes. Ficou aterrorizado? Pois tenha calma. Beijar tem seus riscos, sim, mas com um pouco de bom senso e higiene, não há qualquer motivo para pânico. “Beijar não faz bem nem faz mal para a saúde. É gostoso e só”, diz o dentista Pantelis Varvakis Rados, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia.

Durante um beijo, muita bactéria passa de uma boca para outra, mas a fixação delas é mais difícil. “Algumas a gente engole, algumas se perdem. A boca é uma espécie de ecossistema e um ecossistema fechado. Todas as áreas já têm suas bactérias próprias e é muito difícil que um microorganismo de fora assuma o lugar de um local”, diz ele.

Rados é patologista e explica que algumas doenças podem ser transmitidas pelo beijo na boca. Sifílis, herpes e uma série de infecções bacterianas são alguns exemplos. “Mas são um pouco mais difíceis. A mais comum de ser transmitida é a mononucleose, que é até conhecida como ‘a doença do beijo’”, afirma o médico.

A mononucleose é uma infecção causada por um vírus, o Epstein-Barr, e sua principal forma de transmissão é exatamente o beijo. A doença causa febre, mal estar, náuseas, vômitos e dores musculares e articulares. Ela dura de quatro a oito semanas e muitas vezes é confundida com outras doenças. Na maioria das vezes não passa disso, mas em alguns casos pode haver complicações, como a meningite.

Segundo o dentista, beijar nem aumenta nem diminui as chances do surgimento de cáries, e que qualquer afirmação nesse sentido não passa de “achismo”. “O que evita cárie é higiene”, diz ele.

Segundo Rados, só há um benefício odontológico para o beijo: a vaidade estimula os cuidados bucais. “Assim que a molecada começa a beijar, começa a se preocupar com o hálito. A partir daí crianças que precisavam ouvir bronca todos os dias para escovar os dentes se transformam magicamente em jovens para lá de interessados em escovação, fio dental e antissépticos bucais”, brinca.

Mais informações em: http://www.portaleducacao.com.br/odontologia/noticias/14000/bacterias-do-beijo-sao-inofensivas-para-a-saude

O que você não sabe sobre a Influenza H1N1

A influenza suína (gripe suína) é uma doença respiratória dos porcos causada por um vírus de influenza do tipo A, que é motivo de surtos regulares em porcos. As pessoas, normalmente, não contraem a gripe suína, porém infecções em seres humanos podem acontecer e de fato acontecem. Estudos mostraram que os vírus da gripe suína podem se disseminar de pessoa para pessoa; porém, no passado, essa transmissão era limitada e não sustentada para além de três pessoas.

Quais são os sinais e sintomas da Influenza A/H1N1 nos seres humanos?
Os sintomas da gripe suína nos seres humanos são similares aos sintomas da influenza humana comum, e incluem febre, tosse, garganta inflamada, dores no corpo, dor de cabeça, calafrios e fadiga. Algumas pessoas relatam diarréia e vômitos associados à gripe suína. No passado, formas graves da doença (pneumonia e falência respiratória) e mortes foram relatadas com a infecção pela gripe suína em seres humanos. A exemplo da influenza sazonal, a gripe suína pode causar uma piora de doenças crônicas já existentes.

Como se transmite a Influenza A/H1N1?

Acredita-se que a transmissão do vírus da gripe suína tipo A (H1N1) aconteça da mesma maneira pela qual se transmite a influenza sazonal. Os vírus da influenza se disseminam de pessoa para pessoa especialmente através de tosse ou espirros das pessoas infectadas. Algumas vezes, as pessoas podem se infectar tocando objetos que estão contaminados com os vírus da influenza e depois tocando sua boca ou seu nariz.

Mais informações em http://www.cdc.gov/swineflu/swineflu_you.htm, acesso26/4/09.O que é a Influenza A/H1N1
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